terça-feira, 1 de setembro de 2009

Um Mês no Mei' do Mundo

Hoje eu completo um mês no mei' do mundo. Isso merece uma breve avaliação.
Tinha uma certa idéia do que me esperava e estava razoavelmente preparado: ao contrário do que alguns, talvez até bem-intencionados, pareciam pensar, não sou nenhum imbecil. Não tô infeliz aqui. Porto Grande, onde moro, é uma cidade bem pequena e parada, pelo menos durante a semana. Um tanto quente, poeirenta e esburacada, mas isso não é grande problema. O povo é educado, e, no meu trabalho, isso é um ponto bastante positivo que chega a contribuir para a qualidade de vida mesmo. Ainda não tive oportunidade de conhecer melhor as pessoas e os arredores, mas creio que com o carro e um certo esforço meu em sair da defensiva e ser mais sociável, é uma questão de tempo pra isso mudar. Então quanto à minha moradia, se não é na cidade e no flat dos meus sonhos, também não chega a incomodar.
Profissionalmente as coisas estão indo bem. Se a estrutura que temos não é de nenhum primeiro mundo, o clima organizacional compensa sendo muito bom. Sei que tô contribuindo com a empresa e os colegas, e sei também que isso se deve em boa parte à minha experiência anterior. O foco agora deve ser fazer esse bom trabalho ser visto. Vim pra cá com objetivo profissional em primeiro lugar, e tudo segue conforme o planejado.
Macapá é um capítulo à parte. É uma experiência diferente aos meus olhos. Tenho a oportunidade de me aproximar desse lado da família, como já comentei. Tô sendo muito bem recebido e me sinto em casa com meus tios. Vejo a cidade com interesse; gosto da noite de lá, e olha que conheci pouca coisa antes do carro chegar. Se eu pudesse traria todos os meus amigos da Trupe pra conhecer; sei que eles iam gostar... A última vez que tinha ido lá, nas férias de maio passado, achei tudo interessante, diferente, e pensei que parecia bom morar lá. Tinham se passado 11 anos desde a visita anterior... Tanto em relação a Porto Grande quanto a Macapá, embora seja um pessimista, não perco muito tempo com os defeitos, prefiro olhar as coisas boas da cidade, o que tem de bonito, de diferente, de bom. Sólo quiero saber lo que puede dar cierto.
Quando eu volto? Minhas férias tão previstas pro fim de janeiro. Agora, de vez, não sei. Daqui a um ano, dois, três, não sei. Quando eu PUDER voltar, é que vou pensar o que é melhor pra mim profissional e pessoalmente. Só posso dizer que não vim com pressa de voltar.
Por último, quero agradecer aos meus pais pelo apoio moral, financeiro e operacional. Sem eles eu teria vindo do mesmo jeito, só que seria mais difícil. Obrigado.

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